quarta-feira, 29 de outubro de 2008

PerCurso "A Céu Aberto"

(realizado em 25 de outubro de 2008)

Neste percurso, fomos conhecer melhor o teatro de rua, este gênero dramatúrgico que encontra seu espaço de origem e fim usando como palco praças, avenidas, caminhões, estruturas leves e uma capacidade de diálogo e interatividade extraordinárias. Foi uma tarde para observar o pensamento, as inspirações, as referências, a inserção nas ações políticas, as experiências de pessoas e coletivos como os grupos Teatro de Caretas, Nóis de Teatro e o Garajal.



Ficha Técnica:

Coordenação: Crisóstomo da Cunha (CCBN)

Produção: Júlio Lira e Vicente Neto(Mediação de Saberes)

Mediadora Convidada: Vanéssia Gomes, pesquisadora em artes cênicas, atriz do Grupo Teatro de Caretas.

Grupos visitados:

  • Nóis de Teatro
  • Grupo Garajal


Para saber mais

Links para matérias de jornal:
http://www.opovo.com.br/opovo/vidaearte/776027.html

http://www.secult.ce.gov.br/clipping/clipping.asp?codigo=6506

http://eletrocactus.blogueisso.com/111/teatro-de-rua-e-a-cidade-em-debate/


http://www.jornaldeuberaba.com.br/?MENU=CadernoA&SUBMENU=Cidade&CODIGO=10317

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u395161.shtml


Links de sites e blogs

http://www.teatroderuanobrasil.blogspot.com/

http://www.teatrodecaretas.blogspot.com

http://www.oswaldbarroso.com.br

http://www. cooperativapaulistadeteatro.com.br

http://teatroderuaelt.blogspot.com/2006/04/um-teatro-para-rua-de-toda-parte.html

http://www.oinoisaquitraveiz.com.br

Bibliografia básica para o tema indicada por Vanéssia Gomes:

BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento.
O Contexto de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC; Brasília: Editora
da Universidade de Brasília, 1993.

BARBA, Eugenio. A Canoa de Papel. São Paulo, Ed. Hucitec, 1994.

BARBA, Eugenio. A Arte Secreta do Ator. São Paulo, Ed. Hucitec, 1995.

BARBA, Eugenio. Além das Ilhas Flutuantes. São Paulo, Ed. Hucitec,
1991.

BOAL, Augusto (1997). 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator
com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.

BOAL, Augusto (1998). Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira.

BOAL, Augusto (1996). O arco-íris do desejo: método Boal de teatro e
terapia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

BOAL, Augusto (1991). Teatro do oprimido e outras polóticas.
Rio de Janeiro: Civiliza��o Brasileira.

BOAL, Augusto (1996). Teatro legislativo. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira.

BOAL, Augusto (1979). Técnicas latino-americanas de teatro popular:uma
revolução copernicana ao contrário. São Paulo: Hucitec

BOLESLAVKI, Richard. A Arte do Ator. São Paulo, Ed. Perspectiva, 1992.

BOURDIEU, Pierre. As regras da arte. São Paulo: Ed. Companhia das
Letras, 1996, 431p.

SILVA, Erotilde Honório. O fazer teatral. Forma de Resistência.
Fortaleza: Ed. UFC, 1992. 229p.

COSTA, Marcelo Farias. Roteiro da dramaturgia cearense. Fortaleza,
Edições UFC, 1980. 112p.

DRUMMOND, Antônio L.. Mudança de Cena: O uso do teatro no
desenvolvimento social. Editora Paul Heritage, 2000.

FREITAS, Paulo Luís de. Tornar-se ator: uma análise do ensino de
teatro no Brasil, Editora da UNICAMP, 1998.

GROTOWSKI, Jerzy. Em Busca de um Teatro Pobre. Rio de Janeiro, Ed.
Civilização Brasileira, 1987.

HONÓRIO, Erotilde. História do Teatro no Ceará: Através de Grupos e
Companhias (1967 a 1997) textos de: Alexandre Barbalho, Erotilde
Honório, Oswald Barroso e Rejane Reinaldo. - Fortaleza: Governo do
Estado do Ceará; Secretaria da Cultura e Desporto; Bureau de Artes
Crônicas do Ceará; Theatro José de Alencar, 2002. 96 p.

KUSNET, Eugênio. Ator e Método. Rio de Janeiro, Serviço Nacional de
Teatro - Ministério da Educação e Cultura, 1975.

LEWIS, Robert. Método ou loucura. Fortaleza, Edições UFC; Rio de
Janeiro, Edições Tempo Brasileiro, 1982.

PALLOTTINI, Renata. Dramaturgia: Construção do Personagem. Ed. Atica.
1989

PEIXOTO, Fernando. Teatro em Movimento. 3a edição. Ed. HUCITEC São
Paulo 1989.

SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética.4a edição. Recife: Ed.Universitária da UFPE, 1996. 340 p.





Em breve, as fotos deste roteiro serão postadas.

domingo, 19 de outubro de 2008

PerCurso "O Benfica de Ontem e de Hoje"

(realizado em 18 de outubro de 2008)

O bairro do Benfica começa nas caixas d'água e termina no riacho do Tauape: menos de dois quilômetros de extensão. Mas neste percurso a geografia da memória extrapolou os limites físicos: as ruas, os prédios antigos, pessoas, eventos se fiizeram presentes numa narrativa não-linear, baseada na afetividade. Este percurso e a própria tarde pareceram pequenos demais para lembrar do antigo sistema de encanamento, do fim da linha do bonde, das tamarineiras imensas, do surgimento da Universidade Federal do Ceará, do time do Gentilândia – ou para ver a confraria que se reúne todos os sábados num bar-memorial ou, ainda, para debater os rumos que este charmoso bairro e a própria cidade têm tomado.

O mediador foi o Sr. Francisco de Andrade Barroso, diretor da Sociedade Cearense de Geografia e História, sócio do Colégio Brasileiro de Genealogia, autor de “O Benfica de Ontem e de Hoje”, infância e mocidade vividas no Benfica. Generoso, o sr. Barroso não se furtou a compartilhar a tarde e suas memórias conosco, embora enfermo, e ainda doou vários exemplares de dois de seus livros para o público presente!

Ficha Técnica:

Coordenação: Crisóstomo da Cunha (CCBN)

Produção: Vicente Neto (Mediação de Saberes)

Mediador Convidado: rancisco de Andrade Barroso, autor de “O Benfica de Ontem e de Hoje”


O roteiro:

Saímos do Centro Cultural Banco do Nordeste, às 15h:


Paramos na rua Antônio Pompeu, junto às caixas - d'água, sem descer: considerações sobre os limites do bairro, a antiga Praça do Encanamento, a Praça de Pelotas etc




Seguimos pela Antônio Pompeu e dobramos à esquerda na Av. do Imperador

Parada após o Shoping Benfica: lembranças da rua do trilho de ferro, passagem do trem por ali; a Treze de Maio que, por algum tempo, foi a antiga Estrada do Gado...

Seguimos a Carapinima até dobrar à esquerda na Av. Pe. Cicero




Paramos no local onde ficava a Lagoa do Tauape; e, mais à frente, descemos junto ao Canal de hoje - que era o Riacho do Tauape: havia água corrente, límpida, onde se podia pescar o ano inteiro


Lembramos os antigos cursos d'água e Lagoas de Fortaleza e nos questionamos sobre a política ambiental da cidade




Seguimos e dobramos à esquerda para alcançar a rua Pe. Francisco Pinto, até perto do Presidente Vargas e visitamos a Confraria da Gentilândia.


Descemos e vimos cartazes, fotos e confrades reunidos num bar-memorial.


Tomamos a Marechal Deodoro, contornamos o Cefet e paramos, sem descer, na rua Paulino Nogueira, para falar sobre o antigo Prado e as corridas de cavalos



Seguimos pela Paulino Nogueira até o Benfica (Av. da Universidade), para demorar ao lado da Reitoria da Universidade: as antigas chácaras, os patriarcas portugueses, dos ricaços republicanos; a Igreja dos Remédios, o dispensários dos pobres...

Paramos ainda em vários pontos da Av. da Universidade para ver casarios antigos e falar sobre famílias que ali moraram e de costumes, com o sabor da fala do memorialista, pintando quadros em sua narrativa nem sempre presentes nos livros de história...

Retorno ao Banco do Nordeste, entre 18h e 18h30.





Assista aos vídeos deste percurso


Francisco Andrade Barroso fala da proposta do roteiro. Percusseiros falam de suas expectativas.



Mediador fala sobre o Benfica.



Para se aprofundar:

Bibliografia:

  • BARROSO, Francisco de Andrade. O Benfica de Ontem e de Hoje. Fortaleza: Editora LCR, 2004.
  • FÉLIX, Loiva Otero. História & Memória : a problemática da pesquisa. Passo Fundo: EDIUPF,1998.
  • LE GOFF, Jacques. História e Memória. Trad. Irene Ferreira et al.4.ed. Campinas/SP: UNICAMP, 1996
  • POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silêncio. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989. (Texto disponível em http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/)
  • ______. Memória e Identidade Social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, p. 200-212, 1992. (Texto disponível em http://www.cpdoc.fgv.br/comum/htm/)
  • BOSI, Ecléa. Memória e sociedade. Lembranças de velhos. São Paulo: T. A.Queiroz, 1987
  • MATTOS, Olgária. Memória e história em Walter Benjamin. In: SÃO PAULO (cidade). Secretaria Municipal de Cultura. Departamento do Patrimônio Histórico. O direito à memória: patrimônio histórico e cidadania. São Paulo: 1992, p.151-156.

Links: Um pouco da memória do bairro

O Bonde do Benfica - Crônica do Memorialista Zenilo Almada (que já foi mediador de um PerCurso...)

Crônica de Túlio Monteiro sobre o Benfica de Moreira Campos

Gentilândia (artigo da wikipedia)

1º sistema de abastecimentos de água de Fortaleza - 1866


Fotos: http://www.ceara.pro.br/Fortaleza/index.htm


sexta-feira, 17 de outubro de 2008

sábado, 4 de outubro de 2008

PerCurso "Cultura e Preservação da Memória em Fortaleza"

(realizado em 04 de outubro de 2007)

O percurso buscou enfocar as relações existentes entre cultura, história e preservação da memória em Fortaleza. Com base na abordagem do patrimônio histórico-documental de instituições como o Instituto do Ceará, o Arquivo Público do Estado do Ceará, o Museu da Imagem do Som e a a Biblioteca Pública Menezes Pimentel fomos introduzidos no universo de construção da história no Ceará.

Qual o papel do documento para a história? Qual a função do historiador? E como as instituições de preservação da memória e patrimônio influenciaram na construção das concepções de nossa história?


Ficha Técnica:

Coordenação: Crisóstomo da Cunha (CCBN)

Produção: Vicente Neto (Mediação de Saberes)

Mediador Convidado: Mardônio e Silva Guedes, historiador, doutorando em Educação Brasileira pela FACED – UFC e figurinha já carimbada desde outras edições do PerCursos Urbanos.



trajeto realizado nesta edição (clique nos ícone para detalhes)
Exibir mapa ampliado



Primeiro ponto: Instituto do Ceará












Segundo ponto: Arquivo Público do Estado













Terceiro ponto: Museu da Imagem e do Som do Ceará - MIS










Último ponto: Biblioteca Pública Governador Menezes pimentel














Para saber mais:

Bibliografia

1. GUEDES, e Silva Mardônio e SANTOS Fabiano (org.). Os Equipamentos Culturais. ( Coleção Secult 40 anos). Secretaria de Cultura do Ceará. Fortaleza, 2006

2. MONTENEGRO, Alfredo João. A História do Instituto Histórico e Geográfico do Ceará. Edições UFC, Fortaleza. 2005.

Na internet

www.institutodoceara.org.br

http://www.secult.ce.gov.br/BPGMP/BPGMP.asp (Biblioteca Pública Menezes Pimentel)

http://www.secult.ce.gov.br/mis/mis.asp (Museu da Imagem e do Som)

http://www.secult.ce.gov.br/APEC/Apec.asp (Arquivo Público)