terça-feira, 24 de junho de 2008

Percurso "Mar à Vista"



Mar à Vista
O trabalho portuário está intimamente ligado ao desenvolvimento da cidade, seja pelo aspecto econômico seja pelo aspecto cultural. Muito do Fortaleza é hoje lhe chegou pelo mar: das estruturas de ferro do Teatro José de Alencar e do Mercado de Ferro aos primeiros cinematógrafos; das idéias literárias, políticas e filosóficas que chegavam da Europa pelos navios a práticas sociais como o futebol. Aproveitando a ocasião dos 200 anos da Abertura dos Portos Brasileiros, nesta edição fizemos um roteiro sobre o trabalho dos marítimos e sobre o cotidiano do porto de Fortaleza para, de perto, ter idéia da importância dos portos para as cidades em geral e para a nossa em especial.






O mediador inicialmente convidado seria o Rinaldo Medeiros, delegado do SINDMAR-FORTAL. Tendo cancelado sua participação por motivos alheios à nossa vontade, foi substituído por Luiz Mateus dos Santos Filho, funcionário da Cia. Docas de longa data, que nos contou muitas histórias do Porto e nos conduziu durante toda a atividade, respondendo às perguntas dos participantes.



Em 28 de janeiro de 1808, Dom João, então príncipe regente da Coroa Portuguesa recém-chegada ao Brasil promulga através de carta régia a abertura dos portos brasileiros às nações amigas. O episódio é marco inicial de uma muitas transformações econômicas e culturais em diversas cidades brasileiras ao longo do século XIX.

Em 29 de março de 2008, o porto do Mucuripe abriu-se para a curiodidade dos participantes do PerCursos Urbanos.




As primeiras obras do porto de Fortaleza iniciaram em dezembro de 1805, no sítio chamado Prainha, em Fortaleza, com a construção de um trapiche. (Ao lado: imagem da Ponte Metálica, inaugurada já em 1906).

Em 1939 é instalado o primeiro canteiro de obras para a construção do Porto do Mucuripe.



A estrutura impressiona pelas dimensões. Tudo muito grande e pesado. A circulação em diversos espaços é restrita e onde é necessário transitar é obrigatório o uso de equipamento de proteção individual.





Boa parte do trajeto tivemos de fazer dentro do próprio ônibus, que cruzou a área portuária de ponta a ponta.





Participantes observam o trigo estocado em um dos depósitos: da Argentina os grãos vêm parar ali, para, nos complexos industriais cearenses, serem transformados em em pão, macarrão, biscoitos...









Um percurso que rendeu belas imagens.








Ao fundo, a Praia mansa: formada a partir da construção do Porto do Mucuripe, evidencia um problema ambiental sério: a aceleração da erosão litorânea por conta dessa intervenção humana na costa da cidade.









Os equipamentos da polícia federal: apostos contra a criatividade de traficantes e contrabandistas.









Percurseiros em trânsitos e registros.











O calado (profundidade) do Porto do Mucuripe limita a atracação de navios maiores.














Terminamos mais uma tarde em que lançamos olhares para a cidade.





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