segunda-feira, 23 de março de 2009

PerCurso "Púlpitos, Tribunas e Caixotes"

(realizado em 7 de março de 2009)

Cada um destes três artifícios tem como função projetar a voz. Neste sentido poderíamos falar também das cátedras. A tribuna e o púlpíto deles evocam legitimações específicas e conferem à pessoa que discursa além de uma situação de visibilidade e escuta, um status mais elevado: quem coloca uma pessoa no púpito é Deus e se supõe que este voz esteja guiada pelo Espírito Santo; nas tribunas se fala em nome do povo... etc
Como teriam se tranferido os discursos dos púlpitos para as tribunas? Já o caixote é quase coisa de contraventor, não dá status, ao contrário, frequentemente quem o utiliza recebe a pecha de desordeiro, perturbador. Neste sábado, realizamos um percurso sobre a necessidade da liberdade de expressão, acompanhados pelo professor
José Maria Arruda de Sousa, professor, filósofo, doutorado pela Universität Gesamthochschule Essen e pós-doutorado pela Universidade de Aachen, pesquisador da filosofisa política e do direito.







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