Uma Viagem com Ângela Gutiérrez: do Mundo de Flora à Fortaleza de HojeA menina Flora nasce na Fortaleza do século XX , cresce remexendo no passado de sua família e de sua cidade e salta das páginas de dois romances – O mundo de Flora e Luzes de Paris e o fogo de Canudos – para mostrar a Fortaleza dos séculos XIX e XX que ainda vive na Fortaleza de hoje. O Passeio Público, a igreja da Prainha, o Theatro José de Alencar, o Colégio da Imaculada Conceição, a nova Sé resistem ao tempo, ainda plantados em seus espaços de origem. Mas para onde foram a velha Sé, casas antigas do centro, o Café Java? E a fonte da Lagoinha, o Arcanjo São Miguel da Prainha? Onde foram cantar os congos da igreja do Rosário? E a biblioteca de verdade que inspirou a criação da biblioteca do bisavô de Flora? E o casarão? Fantasia e memórias da cidade foram os temperos literários deste sábado.
No dia 23, último sábado desse fevereiro de 2008, um roteiro inspirado na literatura da escrtitora cearense Ângela Guitierrez. Conduzindo-nos pelos cenários da ficção que são também os da sua infância e juventude, a própria autora.

Conversa preliminar sobre os livros da autora e sua relação com Fortaleza, na recepção do Centro Cultural do Banco do Nordeste
A fonte das Sereias, que no tempo de Flora ficava na Praça da Lagoinha hoje está na Praça do BNB: nosso primeiro ponto do roteiro
Um percurso com duas viagens simultâneas: uma física, outra subjetiva

Ângela Gutierrez entrevistada pelos leitores-passageiros deste percurso
Passeio Público, cenário de passagens de "Luzes de Paris e o Fogo de Canudos" e "O Mundo de Flora": onde as personagens Branca e Morena passeavam a escutar as retretas da banda da polícia ou brincavan de decorar os nomes das estátuas mitológicas dispersas pela praça
O Baobá plantado pelo bisavô senador de Branca: o cravo brigou coma a rosa/debaixo do baobá/ o cravo saiu ferido/ e a rosa... eu não sei lá! (Luzes de Paris e o Fogo de Canudos)
A Vila Celeste, prédio hoje abandonado e à venda defronte à igrejinha do Mondubim, pertenceu a Lelé, que virou personagem na ficção de Ângela
O familiar barulho do trem, um personagem velho conhecido de Flora, Ângela e dos moradores do Velho Mondubim. Foi nessas redondezas que a autora viveu sua infância entre apitos de locomotiva, brincadeiras de roda, mangueiras, missas, quermesses...


























