Em 2008, o Theatro José de Alencar comemora 100 anos do início de sua construção. Comemorar é reunir as pessoas para marcar festivamente algo comum às suas memórias. Um convite ao jogo da memória que se constitui de lembrar - mas também de esquecer - foi o mote deste mês de janeiro para a versão para grupos convidados do Percursos Urbanos. Revistamos a memória da cidade que, pela Ponte dos Ingleses, embarcou algodão e sementes e desembarcou libras esterlinas e influências culturais européias que mudaram sua face e introduziram novas formas de sociabilidade; a Fortaleza que há cerca de um século mandou-se embelezar abrindo ruas, prendendo mendigos e “loucos” em asilos e construindo espaços de lazer como o Passeio Público e uma suntuosa casa de espetáculos. A relação do quase centenário teatro com sua cidade ontem e hoje foi, entre outros, tema das conversar entre os participantes de 4 grupos convidados e profissionais da Mediação de Saberes, além claro, da instigante presença de Izabel Gurgel, diretora do Teatro José de Alencar.
Perambularam conosco neste janeiro de 2008 os grupos:
Alunos da EMEIF Prof. Jacinto Botelho (Maraponga)
Senhoras do Projeto Academia na Comunidade (Novo Barroso)
Grupo Amigos da Leitura - Projeto Eu sou Cidadão (Caucaia)
Alunos do Curso de Artes Cênicas de CEFET-Ce
Grupo de Senhoras do Projeto Academia na Comunidade - Núcleo Novo Barroso. Foyer do Teatro José de Alencar
Pausa pra flanar pela Avenida Caio Prado, a principal do Passeio, outrora reduto das classes mais abastadas da cidade. Nesses outros tempos, a dica é: experimentar diferentes as possibilidades de nossos espaços públicos: piqueniques, xadrez, leitura, descanço, ioga, encontros, esporte...
Finalizando o roteiro, visita à ponte dos Ingleses, por onde embarcou-se muito algodão e sementes oleoginosas e desembaram-se libras, informações culturais e a próprias estrutura de ferro do TJAExibir mapa ampliado





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