domingo, 11 de maio de 2008

PerCurso "A História em Processo"

A História em Processo

Uma cidade, diferentes crimes e vários aspectos do cotidiano da sociedade fortalezense no início do século XX. A história de uma Fortaleza que crescia em em meio a contradições entre um discurso disciplinador e as práticas sociais: ao passo em que uma série de regras e códigos ditava o desenvolvimento da capital alencarina, muitos indivíduos “burlavam” esse rígido controle enveredando por caminhos à margem da lei. Neste percurso acompanhamos histórias de mulheres, homens e jovens habitantes da cidade que se envolveram em crimes entre os anos 1910 e 1950. Com o auxílio da análise de 3 historiadores buscamos compreender um pouco mais da cultura de nossa cidade.

Nesta edição os mediadores foram eles:

Marcio Inacio da Silva - mestre em Historia Social (UFC) com a dissertação “Nas telas da Cidade: salas de cinema, vida urbana na Fortaleza dos anos de 1920”;

Marla Albuquerque - mestre em História Social (UFC) com a dissertação “Mulheres Infanticidas: O infanticídio em Fortaleza na 1a. metade do sec. XX”

Raquel Caminha - graduada em História (UFC), colaboradora na coletânea de artigos “A História em Processo - Ações Criminais em Fortaleza (1910-1950)”




O que os inquéritos policiais do início nos contam sobre a cultura em Fortaleza no início do Século XX?

O Históriador Márcio da Silva fala sobre o cotidiano das salas de cinema e, claro, das transgressões...








A Historiadora Marla Albuquerque comenta os casos das mulheres infanticidas do início do século. Matar o rebento "ilegítimo" pra manter viva a dignidade. Uma polêmica e delicada questão







No Prédio da Antiga Cadeia Pública de Fortaleza, a Historiadora Raquel Caminha fala dos crimes de calúnia, injúria e difamação - frequentes na época por tocarem o delicado terreno da honra









Localizamos, através de um processo do arquivo público do ano de 1943, o endereço de um conflito legal entre duas mulheres, numa rua do Centro de Fortaleza. Em jogo: a Honra. Tivemos a oportunidade de conversar com filha e neta de uma das partes, a última delas, coincidentemente, historiadora


Visitamos também nessa tarde o Instituto Bom Pastor, local para onde eram encaminhadas tanto as mulheres que "davam um mau passo na vida", quanto as condenadas pela justiça a cumprir pena alternativa (no caso, o internato numa instituição "reformadora da moral")


Conversa preliminar com os mediadores sobre o trabalho de catalogação e análise de processos criminais realizado pelo PET - Programa Especial de Treinamento do Curso de História da Universidade Federal do Ceará


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