sexta-feira, 15 de maio de 2009

PerCurso "Messejana: Uma Aldeia que Virou Cidade"

(realizado em 25 de abril de 2009)

Remanescente de uma Aldeia de índios potiguaras, Messejana, que já deteve status de cidade, hoje se configura apenas como distrito de Fortaleza, fazendo parte assim do tecido urbano da Capital. Contudo, como lugar antigo que é, Messejana ainda guarda resquícios de épocas passadas como por exemplo parte da casa que abrigou o romancista José de Alencar em sua infância e a Igreja Matriz que encontra-se no mesmo local desde o século XVIII. Além dos aspectos arquitetônicos, Messejana, através da bonita imagem e relevante significado de sua Lagoa, serve de ícone para a representação da natureza que insiste em sobreviver a modernidade. Dessa vez exploramos em meio ao caótico trânsito e ao desenfreado crescimento de sua área central, as nuances da metamorfose de uma aldeia que virou cidade.

Para este percurso convidamos dois moradores de Messejana, pai e filho, que se dedicam à memória do espaço em que aprenderam a maior parte de suas experiências sociais.


Francisco Edmar de Freitas - Poeta; Formado em Letras pela UECE; Pesquisador da História de Messejana; Pres. da Assoc. de Moradores de Messejana - AMME; autor de “Messejana, um lugar mágico” e “Poemas de Amor Messejana”

Felipe Alves de Freitas Neto - Graduando em História pela UECE; Pesquisador da História de Messejana e atualmente concluindo a monografia:
"Muito além dos muros do Forte" - as dinâmicas que propiciaram a anexação do antigo município de Messejana a Fortaleza em 1921 e os seus desdobramentos.

Felipe Neto falou de suas pesquisas e das afetividades pelo lugar em que nasceu


Praça da Igreja Matriz - Messejana está entre as freguesias mais antigas do Ceará (1º de janeiro de 1760)

Escutamos bastante o Bacharel em História Felipe Neto e seu pai, seu Edmar de Feritas, poeta, memorialista e presidente da Associação de Moradores de Messejana

Seu Edmar, fala sobre a Messejana dos Jesuítas, de José de Alencar, da sua juventude e dos dias de hoje

Lagoa de Messejana, hoje bem menor do que antes (foi aterrada) é um lugar de sociabilidade do bairro. Caminhadas, ginásticas, pescarias são usos comuns do espaço pelos moradores

* As fotos desta postagem nos foram enviadas por Josilene Fernandes, participante habitual do público do Percursos Urbanos.

Um comentário:

Anônimo disse...

gostaria que vcs que fazem parte das pessoas que gostam do bairro de messejana e tentam valoriza-lo fizessem uma reclamação junto aos programas policiais que deixassem de chamar tudo que é bairro de messejana, hoje dia 03/07/09 assistindo ao cidade 190 mais uma vez uma morte no bairro sao miguel é taxado como messejana , messejana é um bairro e nao uma cidade pra abranger tudo que é bairro violento, como sao miguel, paupina, barroso, santa maria, para eles tudo é messejana, fico indiginado com isso e gostaria que vcs fizessem uma campanha, matéria pra acabar com isso de vez,
grato e confiante de uma mobilização nesse sentido.