A cidade se verticaliza e nessa mudança os quintais desaparecem. Somem, com eles, um mundo de possibilidades - os pés de fruta (e meninos chupando a fruta tirada do galho); galinhas no terreiro; varais de roupa; o palco de invenção da infância, o tablado da imaginação. Que tal, então, um passeio por alguns quintais da cidade? Entre outros encantamentos, para esta tarde de sábado, um passeio ao quintal-jardim dos artistas plásticos Estrigas e Nice, na Maraponga, ao quintal coletivo do Edifício Iracena Residence e ao minúsculo quintal de D. Alzira que abriga a imensidão do mar e do céu de Fortaleza.
No barraco de D. Alzira, sobre a Ponte Metálica, é o espaço mínimo de seu quintal que faz a ligação com o infinito do céu e do mar.
Participantes conhecem a experiência do quintal coletivo do Residencial Iracema - projetado por Fausto Nilo.
A jornalista e cronista Eleuda de Carvalho, mediadora desse PerCurso, fala sobre "os quintais que nos unem".
Conversa ao fim da tarde com o casal Firmeza e a definição de Estrigas: "Quintal é tudo aquilo que está fora da casa".
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