Nem anjo, nem demônio: Entre o sagrado e o profano
Zé Alcides foi tudo ao mesmo tempo. Respirou, por sobre as árvores do seu quintal e de sua cidade, as mais vivas e ricas palavras. Nesse 9 de agosto de 2008 o programa PerCursos Urbanos faz um passeio pela Fortaleza do escritor. Levando consigo sopros literários, romances e poemas os participantes dessa edição fizeram soar a obra de José Alcides Pinto por lugares onde o poeta passou e que, de certo, o inspiraram em parte de sua obra. Uma tarde para devassar a cidade com palavras robustas e floridas, para repetir suas perguntas... "Mas quem pode afirmar com absoluta certeza se o morto não está vivo embora morto esteja?"
Mediadora: Ayla Andrade, poeta e contista e Ylo Barroso, poeta.

Primeira leitura: na Casa do Estudante entrevista da revista Literatura no. 30 onde José Alcides conta detalhes de quando morava alí logo que chegou de Santana do Acaraú em 1963.
A vida do Zé Alcides é cheia de histórias interessantes e os percurseiros ficaram muito atentos a leitura.
Este percurso atraiu pessoas que tiveram convivência com Zé Alcides e este texto inscitou riquíssimos depoimentos. Aqui Ayla Andrade, uma das mediadoras também aprendendo mais sobre o escritor ouvindo sobre cenas cotidianas contadas por Vilemar, habitué dos percursos e vizinho de Zé Alcides. Descobrimos muitas coisas juntando informaçnoes daqui e dalí.

Ayla lendo mais textos saborosos de Zé Alcides. Sempre com muitos interlocutores e muito bons ouvintes.
Ylo Barroso, também mediador do percurso e leitor e pesquisador da história de Zé Alcides e escritor quase lançando seu livro Triz. Escolheu para nós naquela tarde textos deliciosos.
Em frente a vila onde fica a última casa onde morou Zé Alcides. A família não permitiu entrada do grupo. Mas Ayla e Ylo descreveram bem, com riqueza de detalhes.



Eramos um grupo de excelentes interlocutores e excelentes ouvintes. Foi um percurso com muito texto, muita leitura e quando ler em grupo é bom, ler em grupo É BOM! Uma tarde com a sensação muito legal de ter saído de casa pra conhecer o José Alcides ou para saber mais dele ou contar algo sobre ele e foi isso o que conseguimos fazer com o prazer simples dos bons encontros. O escritor Pedro Salgueiro não esteve lá, mas também nos encontrou através de sua crônica publicada no jornal O Povo que foi distribuída para os participantes. Abraço do Percursos Urbanos para o Pedro Salgueiro!


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