domingo, 24 de agosto de 2008

Percurso "Nem anjo, nem demônio: Entre o sagrado e o profano"

Nem anjo, nem demônio: Entre o sagrado e o profano

Zé Alcides foi tudo ao mesmo tempo. Respirou, por sobre as árvores do seu quintal e de sua cidade, as mais vivas e ricas palavras. Nesse 9 de agosto de 2008 o programa PerCursos Urbanos faz um passeio pela Fortaleza do escritor. Levando consigo sopros literários, romances e poemas os participantes dessa edição fizeram soar a obra de José Alcides Pinto por lugares onde o poeta passou e que, de certo, o inspiraram em parte de sua obra. Uma tarde para devassar a cidade com palavras robustas e floridas, para repetir suas perguntas... "Mas quem pode afirmar com absoluta certeza se o morto não está vivo embora morto esteja?"

Mediadora: Ayla Andrade, poeta e contista e Ylo Barroso, poeta.




Primeira leitura: na Casa do Estudante entrevista da revista Literatura no. 30 onde José Alcides conta detalhes de quando morava alí logo que chegou de Santana do Acaraú em 1963.

A vida do Zé Alcides é cheia de histórias interessantes e os percurseiros ficaram muito atentos a leitura.

Este percurso atraiu pessoas que tiveram convivência com Zé Alcides e este texto inscitou riquíssimos depoimentos. Aqui Ayla Andrade, uma das mediadoras também aprendendo mais sobre o escritor ouvindo sobre cenas cotidianas contadas por Vilemar, habitué dos percursos e vizinho de Zé Alcides. Descobrimos muitas coisas juntando informaçnoes daqui e dalí.


Depois de ouvir estórias fomos ambientá-las na nossa imaginação nas dependencias da Casa do Estudante (refeitório).


A Casa foi inalgurada um ano antes de Zé Alcides morar lá. Aqui link para entrevista lida que também fora publicada no Jornal de Poesia.

Ayla lendo mais textos saborosos de Zé Alcides. Sempre com muitos interlocutores e muito bons ouvintes.

Mais leitura e ninguém cansava!

Ylo Barroso, também mediador do percurso e leitor e pesquisador da história de Zé Alcides e escritor quase lançando seu livro Triz. Escolheu para nós naquela tarde textos deliciosos.

Em frente a vila onde fica a última casa onde morou Zé Alcides. A família não permitiu entrada do grupo. Mas Ayla e Ylo descreveram bem, com riqueza de detalhes.






Igreja São Benedito: o escritor frenqüentava assiduamente. Era um homem místico. Tinha uma vida religiosa povoada por interessantes questionamentos e conflitos existenciais, morais...

Eramos um grupo de excelentes interlocutores e excelentes ouvintes. Foi um percurso com muito texto, muita leitura e quando ler em grupo é bom, ler em grupo É BOM! Uma tarde com a sensação muito legal de ter saído de casa pra conhecer o José Alcides ou para saber mais dele ou contar algo sobre ele e foi isso o que conseguimos fazer com o prazer simples dos bons encontros. O escritor Pedro Salgueiro não esteve lá, mas também nos encontrou através de sua crônica publicada no jornal O Povo que foi distribuída para os participantes. Abraço do Percursos Urbanos para o Pedro Salgueiro!



Aqui no interior da já tradicional Boate 90 Ylo lendo os texto eróticosdo Zé Alcides. Também aqui teve um sorteio de dois livros





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